quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mesmo após o fracasso com a audiência de VDA Dulce María é otimista

Neste momento Verano de Amor se encontra na reta final, pois a audiência nunca a favoreceu; no entanto, Dulce María, que dá a vida a Miranda, assegura que não se sente desiludida em sua estréia como protagonista depois do sucesso de Rebelde.

Ao contrário, enfatiza que desta aventura aprendeu muito, por isso se sente satisfeita, e mais agora, cheia de felicidade. O motivo? Já prepara seu regresso aos palcos em carreira solo, com o que confessa que a deixa muito nervosa.

Em entrevista com KIOSKO, isto é o que comenta a atriz de 23 anos originária da Cidade do México sobre a novela:

“Todos os projetos são diferentes. Depois de Rebelde se esperava muito de um produtor como Pedro Damián. A verdade é que (diante da situação) não me pressionou. De fato, meu personagem não é um protagonista como tradicionalmente se conhece, onde só há uma figura masculina e uma feminina. Desde o início, Verano da Amor, se tratou de quatro jovens.

“Acho que isso de um protagonista foi um pouco mal interpretado. É uma novela de muitas histórias, de muitos jovens.. Claro, foi colocado muito peso sobre mim, mas realmente não sou a figura principal. E não tenho nenhum problema (sobre os comentários de um má audiência) porque estou fazendo bem meu trabalho, o melhor que posso, e Pedro, e os demais também”, manifestou em entrevista por telefone.

Sendo otimista, ainda que a crítica sempre esteje presente em sua vida do mesmo modo que no resto dos integrantes do RBD (Maite Perroni, Anahí, Alfonso Herrera, Cristian Chávez e Christopher Uckerman), Dulce já esquenta sua voz para regressar aos palcos.

Apesar disso, confessa se sentir um pouco temerosa diante do novo desafio que enfrentará, destaca que o público sempre espera muitas coisas do artista, ao tempo que acreditam que o personagem da tela nunca sofre, não tem problemas, como se na vida real vivessem um conto de fadas.

—Pressionada pela expectativa que gerará seu regresso à música?

—Sim. É uma pressão sobretudo por que as pessoas estão vendo o que você faz e que não. E se você faz algo ruim, cuidado! Mas não acho que nós necessariamente sejamos um exemplo, mas sim somos um espelho da juventude, haverá quem se identifique contigo e quem não. Mas acho que se espera muito de uma figura pública.

“Mas, não sei... A pressão maior é que acreditam que você sempre se sente bem... Te vem na rua e pensam que você é o personagem que vem na TV; te querem ver feliz, e de repente isso é o mais difícil, porque se esquecem que somos seres humanos igual a eles. Também temos trabalho, problemas e doenças”, diz a intérprete de El Verano.

—Essa pressão, em termos de saúde, não te afetou?

—Não necessariamente. Ainda que seja uma pressão, porque é com o que trabalha, e esta não somente vem das pessoas, também da imprensa que constantemente fala de você. Leia mais...

—Você ficou famosa quase da noite pro dia. RBD conquistou o que poucos em pouco tempo conseguiram no exterior. Pelas mudanças vividas, já recorreu a algum especialista que te ajudasse a manejar o que você experimenta?

—Não. Minha família sempre esteve comigo, também Deus e minhas amigas. É a melhor terapia que pode existir para ter os pés na terra.

“Mesmo que seja muito trabalho não se deve deixar tombar pelo que opinam, porque neste meio todo mundo opina, você está exposto para que falem de ti e nem sempre dizem coisas boas. Então pode chegar a pegar muito pesado. O ponto é deixar que não te irritem. Minha família tem sido minha maior ajuda”, expressou.

Ela se descreve como uma menina sonhadora, que gosta de escrever; isto ficou registrado não somente em seu trabalho na música, também em seu livro que inclui vivências, Dulce Amargo, em 2008.

—Como imagina seu regresso aos palcos em carreira solo?

—A música para mim é algo importantíssimo, algo que me preenche. Gostaria de me envolver o quanto puder nas letras para escrever sobre coisas que tenham a ver muito comigo. Quero continuar no pop, mas com algo inovador para que pegue as pessoas. Adoraria algo que possa desfrutar e levante o astral.

—Gostaria de poder preencher o vazio que o RBD deixará?

—Não. É completamente diferente um grupo de seis pessoas. O que aconteceu com o RBD não vai se repetir nunca. Também venho ter outro espaço. Não penso em preencher nada... Não tenho a expectativa de superar nada.

—Mas não acha que seus fãs te verão como a figura que enfim está regressando?

—Na verdade não tenho idéia. Se as pessoas me verem assim, que bonito e agradecerei muito, ainda que não seja minha intensão. O que acontece é que não vou com expectativas... O que acontecer será por acréscimo. Obviamente tenho muitíssimos sonhos e quero fazer muitas coisas, mas não quero me atirar na parede. Prefiro ir pouco a pouco o que vier será bem-vindo.

Fonte: ElUniversal.com.mx
Tradução: DulceMaria.org

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